sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Ilustração
Cristiano Chaui
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Logotipia: Mastologista
Referências - Ainda que tenha alusões formais inspiradas na especialidade em questão, o logo para esta clínica de mastologia teve um foco bastante diferente do que se poderia imaginar a priori. Primeiro, porque não nos interessaria destacar a plástica ou beleza estética - não é isso que procura uma paciente quando pede, por exemplo, um exame de mamografia. Depois, porque a fonte utilizada - Bordini - é quase que um híbrido da fonte sem serifa e serifada, uma combinação do moderno com o tradicional.
No entanto a realidade se faz notar com clareza ao observarmos a identidade visual para esse universo. A logotipia para todos os serviços de tratamento da mama aparecem com total sutileza, atestando o verdadeiro sentimento de uma paciente. Consciente ou inconscientemente as mulheres que se submetem a qualquer tratamento de mastologia querem resguardo, discrição. Essa mesma realidade se fez notar em outros estudos e pesquisas de opinião.
Com relação à tipografia, diz Erik Spiekermann: «O tipo é mágico. Ele não só comunica a informação de uma palavra, mas também conduz uma mensagem subliminar». O conceito do tradicional subentendido na serifa é muitas vezes preterido ao conceito moderno da fonte não serifada, como a Arial, Avant Garde ou Verdana (por acaso as fontes usadas nos logos acima). No entanto parece que o nosso caso suscita algo dessa serifa... A tradição parece ganhar bons contornos aqui.
A Evolução - De qualquer forma, a marca da clínica, ainda que não tenha conotação sensual, nem por isso não poderia ter um movimento e traçado soltos. Foi nessa tentativa que se buscou de modo exaustivo uma representação para o logo em traço rápido.
A repetição em canson dessa forma até se chegar a espontaneidade da pincelada quer traduzir o conceito de «domínio da técnica». Esse domínio é antes de mais nada um serviço, como toda arte o é (recta ratio factibilium = a reta razão no fazer).
No entanto, uma vez concluída a pincelada, notou-se que, ainda que de forma estilizada, a representação era ainda explícita demais (mesmo com a divisão em negativo, representando a mamografia) e precisaria estar mais velada, subentendida. Foi então que se optou pela remoção e duplicação de metade do traço.
Esse traçado dá uma boa abertura de aplicações em papelaria e suas variações em claro e escuro são bastante ricas, não só pelo seu movimento em si, mas também por seu formato, já vetorizado.
É interessante constatar em pesquisa com diversas pessoas do público alvo como o sua identificação com a marca aumentou substancialmente após a remoção da primeira pincelada, atestando mais uma vez a procura de algo discreto.
Estudo Cromático - Entre os vários estudos de combinações cromáticas para uma clínica de mastologia, cabem diversas opções, em princípio. Foi por esse motivo que os exercícios iniciais para esse capítulo foram de bolações diversas, talvez meio aleatórias, para depois fazer uma seleção conforme os seguintes parâmetros:
cor A:
1. contraste com o traço do pincel, que evocasse a chapa da mamografia. Nesse sentido o tom deveria ser minimamente escuro;
2. deveria passar um tom de sobriedade. Esse conceito deveria prevalecer perante o outro, mais vivo.
cor B:
1. função de marcar feminilidade. Deveria ser uma cor feminina e forte, que trouxesse um contraste de vida com a cor A;
2. deveria trazer variações de tonalidade interessantes para as outras aplicações em papelaria.
O resultado foi essa combinação abaixo:
cor B: C:20; M:80; Y:0; K:0
Cristiano Chaui
sábado, 24 de julho de 2010
Guggenheim Vídeo Creative
Durante o processo de seleção, o júri irá analisar uma lista curta de até 200 obras de vídeo que tenham sido inscritas pelo Guggenheim do pool de vídeos submetidos à youtube.com/play. Os vídeos pré-selecionados serão visíveis no início do canal, em setembro de 2010. A partir da pequena lista, o júri seleccionará um máximo de 20, que considerem a mais criativa e inspiradora, independentemente do gênero, a técnica, ou do orçamento.
Em 21 de outubro de 2010, os criadores dos 20 vídeos selecionados e seus trabalhos serão apresentados na tecnologia HP em um evento comemorativo no Museu Guggenheim, em Nova York. Os vídeos ficarão em exposição até o fim de outubro no prédio anexo do museu, e em destaque no canal Play YouTube. Além disso, os vídeos selecionados estarão em exibição no Deutsche Guggenheim, em Berlim, no Museu Guggenheim Bilbao, e na Coleção Peggy Guggenheim, em Veneza.
Para obter mais informações sobre cada membro do júri, visite o canal Play YouTube.
Cristiano Chaui
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Chesterton
O livro , como o próprio Chesterton diz na introdução, descreve o itinerário da sua evolução intelectual e conversão interior. Usa uma imagem bastante interessante nesse sentido: diz que, como filósofo, sente-se como um navegador inglês, que depois de cometer um ligeiro erro de cálculo em sua rota, veio descobrir a Inglaterra, pensando tratar-se de uma nova ilha dos mares do Sul. E por quê? Porque, sem conhecer em profundidade o cristianismo, fazia filosofia e acreditava estar “inventando a roda”... e descobre que não era bem assim. Diz: “Com todo o ardor juvenil, exauri a voz a proclamar as minhas verdades, mas fui castigado pela maneira mais singular e mais justa: guardei como minhas tais verdades, depois descobri, não que elas não eram verdades, mas, simplesmente, que não eram minhas. Quando pensava estar sozinho, vi-me na ridícula situação de ter todo o Cristianismo a minha volta. (...) O navegador pensou ter sido o primeiro a encontrar a Inglaterra, e eu pensei ter sido o primeiro a encontrar a Europa. Tentei encontrar uma heresia para mim e, quando já lhe tinha dado os últimos retoques, descobri que se tratava da ortodoxia”. Estava dado o nome da obra.
Uma das condições que sir Chesterton enumera para conhecer o mundo tal como é está na verdadeira humildade, coisa que o pensamento moderno – segundo ele – acabou por distorcê-la completamente: “o homem podia duvidar de si, mas não duvidava da verdade. Agora se dá exatamente o contrário”. Exemplifica com um episódio, quando um editor comentou-lhe sobre uma terceira pessoa: “Aquele homem vai longe, porque acredita em si mesmo”. Nesse momento passava um ônibus que se dirigia a um bairro de Londres onde se encontrava o manicômio (Hanwell). Foi quando responde: “Quer que lhe diga onde estão os homens que mais acreditam em si mesmos? Posso muito bem dizer-lhe, pois conheço alguns que têm em si próprios uma colossal confiança, maior do que a de César ou de Napoleão. Sei perfeitamente onde brilha a constante estrela da certeza e do sucesso, e posso conduzi-lo ao trono desses super-homens. Os homens que realmente acreditam em si mesmos estão todos nos hospícios”.
Ainda que devam existir muitas publicações dessa obra – imagino – li uma da Editora LTR. Os dados são os seguintes: Ortodoxia – G.K. Chesterton. Tradução de Cláudia Albuquerque Tavares e apresentação, notas e anexo (muito bons, por sinal) de Ives Gandra da Silva Martins Filho.
Cristiano Chaui
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Projeto Let´s Colour
Achei bastante interessante esse projeto em um site de uma associação de design americana. A Let's Colour Project é uma iniciativa mundial da Dulux, Dulux Valentine, Coral e Marshall para transformar espaços cinzentos em lugares alegres e coloridos. Uma missão para espalhar a cor em todo o mundo.
Elas estão trabalhando em conjunto com as comunidades locais através do globo, para arregaçar as mangas e pintar ruas, casas, escolas e praças. Essa ação já foi feita no Rio de Janeiro (Lapa); França (Paris); Inglaterra (Londres); e várias outras cidades desde o início de 2010.
Mais detalhes aparecem no site: http://www.letscolourproject.com/our-project/
Cristiano Chaui
EWTN
A obra aborda sua infância curtíssima, sendo desde cedo arrimo de família. Depois que seu pai (John Rizzo) abandonou a ela e sua mãe (Mae Rizzo), trabalhou em diversos ofícios e atividades, tendo inclusive que abandonar os estudos durante uma época. Do ponto de vista da fé, teve uma conversão paulatina, mas muito forte, em torno de uma cura extraordinária e um inexplicável sumiço de um acidente mortal. Foi desde então que decidiu entrar para um mosteiro de claretianas.
Desde o seu dia a dia na clausura e as diversas iniciativas por angariar fundos para o mosteiro, até as mais diferentes dificuldades e alegrias interiores são acompanhados por esse autor – Raymond Arroyo –, que fez entrevistas, viagens e pesquisas exaustivas ao longo de três anos... E então, aos 58 anos completos, Madre Angélica chega – por "casualidades" e bons ímpetos – a empreender a sua maior loucura: uma rede de televisão. Em 1981 desafiando toda lógica, transformou a garagem de seu mosteiro em um estúdio de televisão, transmitindo 4 horas diárias a umas 60.000 residências nos Estados Unidos. Desde então, a EWTN começou a expansão nacional e internacional tanto por rádio como por televisão e Internet. Apoiada em uma fé gigante e uma paixão invejável, essa mulher desconsertou muita gente e firmou-se como uma grande carismática. Basta dizer que, boa parte da audiência da EWTN, ao longo de vários anos, foi mantida por um programa encabeçado por ela... e só ela! Incrível!
Bem, é um livro que é bastante difícil transmitir em poucas linhas, pelo seu conteúdo altamente energético, e onde não faltam embates com autoridades e com opositores. O sangue italiano da Rita Rizzo borbulha ao longo das 500 páginas desse livro... Dizia: “Dá-me dez católicos do estilo dos testemunhas de Jeová, e mudarei o mundo”.
Dela o então cardeal Joseph Ratzinger, escreveu em 1999: “ A Madre Angélica conseguiu na América o que outros tentaram sem êxito: fazer chegar seus programas a um número de espectadores que se contam por milhões, representando para a Igreja um foco de fé e de força renovadora”.
Desse livro tirei muitas idéias de empreendedorismo, garra, energia e fé autêntica!... Deixo os dados: Madre Angélica, de Raymond Arroyo, Ed. Palabra, S.A. – Madrid.Cristiano Chaui
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Graham Annable
domingo, 4 de julho de 2010
Grickle
Esse careta aí do lado é o Grickle, um personagem do Graham Annable, um cartunista de Oregon, EUA. Achei as tiras e animações bastante interessantes, por diversos motivos. Ele brinca muito com o no sense, fazendo humor com o imaginário do homem, com seu comportamento e seus medos... Deixo aqui umas amostras de tiras e vídeos para conferirem! O vídeo que coloco aqui é o "The Last Duet on Earth" e o "We Sing The Forest Eletric".
Cristiano Chaui
terça-feira, 15 de junho de 2010
Torcida do Brasil
Cristiano Chaui
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Humilhation
Cristiano Chaui
Pixilation
Cristiano Chaui
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Caloca
domingo, 30 de maio de 2010
Paul Simon
Já sei cantá-la bem, mas estou procurando alguém que acompanhe com a percussão (eheheh).
Buscando Inspiração
Ao iniciar qualquer trabalho de criação, chego a conclusão de que é necessário pelo menos um pouco de ociosidade. Logicamente que isso não invalida a transpiração que se segue uma idéia!
Mas logicamente que, olhar outros quadrinhos e outras criações aceleram também o processo criativo, sem dúvida... Ou mesmo pedir idéias a pessoas do convívio diário!
sábado, 29 de maio de 2010
Onde Está Lagarton?
Estou bolando outros quadros em temas variados para posters e camisetas também...
Cristiano Chaui
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Agora... semanal
Desde a criação desse personagem, me vem a experiência de inventar tiras semanalmente. Foi então que vi como o processo criativo em tiras é bastante variável e acaba tomando como inspiração as coisas mais triviais... Desde uma churrascada com os amigos, até um comentário infeliz de alguém.
O sapo Amilcar e o tamanduá Tato acabaram entrando como os grandes amigos do Lagarton, ainda que ainda tenha que dar personalidade a cada um. A verdade é que nesse processo de criação eu ainda não conheço cada personagem... Eles simplesmente vão aparecendo e pedem que lhes dê uma reação ou resposta. Penso que, até o momento eles ainda estão em formação sobre seus gostos e aptidões...
Cristiano Chaui
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Lagarton
Comecei com uma primeira tira, em que ele se mostrava ao lado de um piano e mostrando seu lado meio desleixado e preguiçoso.
Cristiano Chaui
Como alguém que recém inicia uma atividade, tentei incluir nesse novo personagens, gostos e temas que curto especialmente como música e "filosofia". Coloco este último termo entre áspas, justamente porque, essa minha filosofia é mais uma filosofia de buteco que outra coisa..., mas o Lagarton já fica contente com ela (ehehe)!